A cirurgia bariátrica é um dos tratamentos atuais para a obesidade mórbida, melhora a qualidade de vida pois trata a hipertensão, diabetes e risco de infarto, permite que o paciente tenha mais mobilidade e volte a a praticar atividades físicas e ter um convívio social mais intenso. Porém, após a perda de 40, 60kg ou mais o paciente depara-se com a flacidez generalizada em abdome, mamas, braços e pernas.
A flacidez causa transtornos para vestir roupas, expor o corpo na praia ou com roupas mais curtas, prejudicando muito a autoestima e a intimidade causando constrangimentos.
A cirurgia plástica melhora o contorno corporal, eliminando o excesso de pele, corrigindo a forma e dando volume às mamas com próteses de silicone e rejuvenescendo a aparência da face e dos olhos, precocemente envelhecidos pelo aspecto caído próprio da flacidez tecidual.
As cicatrizes muitas vezes são extensas e podem contornar o corpo como na abdominoplastia circunferencial, que trata o excesso de pele do abdome e também dos flancos, levantando os glúteos e a lateral da coxa. Mas muitas pacientes trocam tranquilamente a flacidez por cicatrizes maiores devido à grande melhora do aspecto estético e funcional.
As plásticas podem ser realizadas a partir de 1 ano e 6 meses após a cirurgia bariátrica, quando há estabilidade de peso. O paciente não pode estar com anemia para fazer a cirurgia plástica, deve tratar antes e assim garantir a segurança do procedimento.
As cirurgias plásticas pós-bariátricas mais realizadas são:
Abdominoplastia.
Mamoplastia redutora e Mastopexia com próteses.
Dermolipectomia crural (plástica das coxas).
Braquioplastia (plástica dos braços).
Lifting de face e pescoço.
O planejamento de cada cirurgia depende do grau de flacidez do paciente e de suas condições físicas para o procedimento. A anestesia depende do tipo de cirurgia proposta.
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